Amo-te!

23 de agosto de 2011

Casava me com o teu sorriso

Quando acordei estava deitada no meio de um campo florido à sombra de um carvalho velho. Era Verão e estava não demasiado calor. Deviam ser as suas seis horas. Havia um perfume no ar... era um perfume frio e casual ao mesmo tempo. Era como cheirar o orvalho mais requintado que pudesse existir. Havia um lago ali ao pé. Via-se o fundo cheio de peixes de milhões de cores e a água era morna. De repente senti uma respiração forte no meu ombro e o perfume aproximou se mais e agora já só sentia esse cheiro tentador em meu redor. Uma mão suave pegou me no ombro. Ao virar me assustada choquei contra um individuo que estava demasiado perto de mim. Tinha uma camisa arregaçada azul e branca enxadrezada. Era pouco mais alto que eu. Aquele cheiro... aquele perfume, era dele. Era moreno de cabelo curto. Tinha olhos castanhos âmbar que quase me atravessavam. Abarba estava por fazer... tal como eu gosto.
Eu corei sem saber muito bem o que dizer nem o que fazer. Não conseguia afastar me dele e não me agarrava. Ele deve se ter apercebido que eu assim estava porque sorriu.
Oh meu Deus! Que sorriso perfeito... Era terno e tinha um poder estranho porque eu também não conseguia parar de sorrir. Parecia conhecê-lo fazia séculos, milénios... No entanto era percorrida por um rubor crescente dos pés à cabeça.

Ele aproximou se...

Eu acordei...
Parecia tão real. Como se fosse a minha própria história saltada das páginas. Os seus traços faciais vão desvanecendo se na memória menos o sorriso... tão terno, tão meigo, tão poderoso... não paro de sorrir só de pensar...

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